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Meio Ambiente

Moradores da comunidade São Sebastião protestam contra possível instalação de aterro sanitário

Manifestação pacífica reuniu moradores em frente à Câmara Municipal; estudo técnico aponta áreas da região como a mais viável para abrigar o aterro em Barcarena

Moradores da comunidade São Sebastião, localizada às margens da PA-151, em Barcarena, protestaram na manhã desta terça-feira (30) contra a possibilidade de implantação de um aterro sanitário na região. A manifestação, de caráter pacífico, ocorreu em frente à Câmara Municipal de Barcarena (CMB) e reuniu dezenas de pessoas com cartazes e faixas.

Os manifestantes foram recebidos na galeria da Casa Legislativa, no início da sessão ordinária, e cobraram respostas sobre o futuro do projeto. O presidente da Câmara, vereador Junior Ogawa (PP), afirmou que vai intermediar uma reunião com o Executivo municipal para tratar do tema. Ele disse ainda que não há definição oficial sobre o local onde o aterro será construído.

“A única coisa que sabemos é que Barcarena terá que ter seu aterro. Não há nada concreto sobre receber resíduos de outras cidades, e, enquanto vereador, eu sou contra essa possibilidade” declarou Ogawa.

Estudo técnico aponta áreas viáveis

A preocupação dos moradores ganhou força após a divulgação de um estudo técnico do Serviço Geológico do Brasil (SGB), realizado em 2023. A pesquisa avaliou diferentes áreas do município para a construção de um aterro sanitário, em cumprimento à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que determinava o fim dos lixões até 2024.

Embora a lei preveja a desativação dos lixões, Barcarena ainda destina seus resíduos a um depósito a céu aberto. Segundo o SGB, seis locais foram analisados em 2024, entre ramais e margens da PA-483 e PA-151.

Entre os pontos avaliados, a área 5, situada na região da comunidade de São Sebastião, foi considerada a mais adequada para abrigar o futuro aterro. O terreno tem cerca de 51 hectares e está a pouco mais de 21 quilômetros do centro da cidade.

Capacidade e critérios técnicos

O relatório conclui que o aterro deveria adotar o sistema de celas e empilhamento, modelo considerado mais eficiente para municípios de médio porte. Nesse formato, a área precisaria de 5,65 hectares para operação, podendo comportar até 1,1 milhão de metros cúbicos de resíduos ao longo de 20 anos, tempo de vida útil estimado.

As análises do solo indicaram predominância de sedimentos arenosos, com boa capacidade de drenagem, além de profundidade adequada do lençol freático, fatores que favorecem a escolha técnica.

Das seis áreas examinadas, apenas as de número 4 e 5 atenderam a quase todos os 17 critérios da norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A recomendação final foi pela área 5, justamente a que fica próxima à comunidade São Sebastião.

Apesar das justificativas técnicas, moradores temem impactos com a implantação do aterro. O tema deve ser alvo de novos debates entre a prefeitura, vereadores e a população, em meio à pressão pela adequação de Barcarena às exigências nacionais sobre gestão de resíduos sólidos.

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