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Logística

Com alta de 86%, Arco Norte se consolida como rota para entrada de fertilizantes no Brasil

Em números absolutos, o volume saltou de 6,58 milhões para 12,3 milhões de toneladas importadas em quatro anos

Com infraestrutura portuária mais robusta e proximidade das principais regiões agrícolas do país, o Arco Norte vem se consolidando como rota estratégica para a entrada de fertilizantes no Brasil. Segundo o Anuário Agrológico 2025, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a região – que inclui os portos de Itaqui (MA), Santarém (PA), Barcarena (PA) e Salvador (BA) – registrou um aumento de 86,9% nas importações do insumo entre 2020 e 2024.

Em números absolutos, o volume saltou de 6,58 milhões para 12,3 milhões de toneladas importadas em quatro anos. Com isso, a fatia do Arco Norte nas importações nacionais de fertilizantes passou de 15% para 28% no período.

O destaque da região segue sendo o Porto de Itaqui (MA), que respondeu por 34% do volume que entrou pelos portos do Arco Norte em 2024 – o equivalente a 4,15 milhões de toneladas. A operação é favorecida pela conexão com a Ferrovia Norte-Sul (FNS), que permite o uso do mesmo corredor logístico tanto para escoamento de grãos quanto para recebimento de fertilizantes.

Na sequência, aparece o Porto de Salvador (BA), com 24% das cargas, atendendo principalmente os estados do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). Santarém (PA) respondeu por 18%, enquanto Barcarena (PA) movimentou 15% do total.

Nitrogenados lideram, fosfatados disparam

Entre os tipos de fertilizantes importados pela região, os nitrogenados lideraram com 4,15 milhões de toneladas em 2024. No entanto, o maior salto proporcional foi registrado entre os fosfatados, que cresceram 178,6%, passando de 280 mil para 780 mil toneladas. Já os fertilizantes à base de potássio mantiveram estabilidade, com 3,49 milhões de toneladas.

De onde vêm os fertilizantes?

A Rússia se mantém como principal fornecedora de potássicos, com 37,7% do total importado pelo Brasil. A China lidera no fornecimento de nitrogenados, com 37,8%, enquanto o Canadá enviou 3,6 milhões de toneladas de potássicos em 2024.

Infraestrutura ainda é desafio

Apesar do avanço, especialistas apontam que ainda existem gargalos logísticos a serem superados, como limitações de armazenagem e a necessidade de investimentos em infraestrutura.

Uma das apostas para destravar o potencial de Barcarena (PA) é a conexão ferroviária com a Ferrovia Norte-Sul, por meio de um novo ramal de 457 km entre Açailândia (MA) e o Porto de Vila do Conde (PA). O projeto, que cortará mais de dez municípios entre Maranhão e Pará, pretende integrar o complexo portuário paraense ao sistema ferroviário nacional, ampliando a competitividade das exportações e a distribuição de insumos às lavouras do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Hoje, a FNS termina em Açailândia, onde se conecta à Estrada de Ferro Carajás, sob controle da Vale, que tem capacidade prioritária voltada ao transporte de minério de ferro. A expansão da ferrovia é vista como peça-chave para o redesenho da logística no Arco Norte, tornando a região ainda mais relevante no comércio exterior brasileiro.

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