A partir do dia 1º de julho, o Consórcio Rota Pará assumirá a concessão da rodovia PA-150 e de toda a Alça Viária – conforme noticiado pelo Jornal Diário do Pará. A assinatura do contrato ocorreu em agosto de 2023 e, ao longo dos próximos 30 anos, prevê-se um investimento total de R$ 3,7 bilhões em 526,4 quilômetros de vias.
Entre as intervenções previstas, estão a duplicação de trechos, criação de novos acostamentos, além da manutenção e segurança das rodovias. Embora esteja prevista a cobrança do pedágio, os motociclistas paraenses não precisarão pagar nenhum valor para transitar no trecho.
O pedágio para os demais veículos será de R$ 10, o segundo mais barato entre as rodovias estaduais concessionadas no Brasil. A cobrança será iniciada 13 meses após a assinatura do contrato, ou seja, em setembro de 2024; serão instaladas oito praças de pedágio ao longo das rodovias.
De acordo com o governo, além de uma economia anual de R$ 90 milhões para os cofres públicos, que serão investidos em novas rodovias ou políticas públicas, a concessão também prevê o pagamento de uma outorga variável de 5% sobre todas as receitas de pedágio ao estado. Essa arrecadação deve somar aproximadamente R$ 450 milhões ao longo dos 30 anos.
CORREDOR LOGÍSTICO
As rodovias concedidas são estratégicas para o Pará, ligando a cidade de Marabá ao porto de Vila do Conde, em Barcarena, e formando um importante corredor logístico para o escoamento de minérios, grãos, pecuária, ferro, e produção de papel e celulose. O principal trecho é a rodovia Paulo Fonteles (PA-150), com 333 quilômetros, conectando Goianésia do Pará a Marabá. Também fazem parte da concessão trechos das rodovias PA-475, PA-252, PA-151, PA-483, além da Alça Viária Sul de Belém.
Foto: Marco Santos/Ag. Pará
