A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (4) a Operação Agloe, para desarticular um esquema de fraudes que teria causado prejuízos superiores a R$ 45 milhões à Caixa Econômica Federal. O grupo é acusado de cometer crimes financeiros por meio de financiamentos habitacionais e empréstimos bancários obtidos com documentação falsa.
Cerca de 50 agentes federais cumprem 17 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva nos municípios de Barcarena (PA), Cuiabá (MT), Luís Eduardo Magalhães (BA) e Brasília (DF). A Justiça também determinou o sequestro de bens de 84 pessoas físicas e jurídicas envolvidas no esquema.
As investigações começaram após a Caixa identificar irregularidades em documentos de comprovação de renda apresentados por novos correntistas. Os contratos, em sua maioria voltados ao segmento habitacional, tinham como intermediário um mesmo responsável técnico, que atuava em empreendimentos de aquisição de terrenos e construção de imóveis em condomínios fechados.
Segundo a PF, o grupo desviava políticas de habitação, usava laranjas e fazia triangulação de empréstimos para pagamento de boletos. O principal investigado divulgava nas redes sociais uma suposta metodologia para conseguir financiamentos, oferecendo cursos com nomes comerciais atrativos e prometendo que seria possível investir no mercado imobiliário sem ter dinheiro, com o banco agindo como “sócio” dos clientes.
As medidas judiciais cumpridas hoje visam reunir novas provas e fortalecer a investigação. Denúncias e informações sobre o caso podem ser enviadas pelo canal COMUNICA PF, disponível no site oficial da Polícia Federal.



































