A Artemyn, mineradora que atua na extração e beneficiamento de caulim nos municípios paraenses de Barcarena e Ipixuna do Pará, foi destaque na 27ª edição do Prêmio de Excelência da revista Minérios & Minerales, realizada em Belo Horizonte (MG), ao conquistar o reconhecimento nacional por seu projeto de reaproveitamento de rejeitos industriais.
Intitulada Working Horse (WH2), a iniciativa propõe uma rota alternativa de processamento para transformar materiais provenientes da bacia de rejeitos em um novo produto, aplicável a diferentes tipos de papéis. Com investimento de R$ 460 mil, a nova tecnologia permite a produção de um insumo com menor custo, mantendo os padrões de qualidade exigidos pelo mercado. Segundo a companhia, cerca de 50% da composição do novo produto é originada do reaproveitamento de rejeitos, o que representa um avanço significativo em sustentabilidade e inovação tecnológica.
O projeto foi reconhecido na categoria Excelência da Indústria Minero-Metalúrgica 2025, que premia práticas de destaque em inovação e performance no setor. Esta é a primeira vez que a Artemyn recebe a premiação, considerada uma das mais relevantes do setor mineral no Brasil.
Representaram a empresa na cerimônia os profissionais Roberto Antonio Macedo Silva (coordenador de Produção), Gilberto Correa (gerente Industrial) e Gustavo Romani (gerente de Excelência Operacional).

“O desenvolvimento do produto WH2 demonstra que é possível aliar inovação, redução de impactos ambientais e ganhos econômicos dentro de um mesmo projeto. A mineração do futuro não é apenas extrativa, mas regenerativa”, afirmou Roberto Macedo.