O novo Terminal Hidroviário da Tamandaré registrou 9.292 embarques e desembarques apenas na primeira semana de funcionamento, até as 13h desta terça-feira (11). O número reforça a rápida adesão do público ao espaço, inaugurado no último dia 4 de novembro como parte das obras do Parque Linear da Tamandaré — um dos principais legados estruturantes do Governo do Pará para a COP30.
O terminal, que substituiu o antigo ponto de embarque do Ver-o-Peso, já se consolida como o principal ponto de travessia entre Belém e Barcarena, além de atender também o trajeto até a Ilha de Cotijuba.
Segundo Luciano Dias, diretor-geral da Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos de Transporte (Artran), o resultado da primeira semana comprova a expectativa da população pela nova estrutura.
“A adesão dos passageiros foi imediata e mostra que o investimento do Governo do Estado tem resultado direto na melhoria da mobilidade e na valorização do transporte hidroviário intermunicipal”, afirmou.
O coordenador de Transporte Aquaviário da Artran, Waldemar Frazão, destacou que o novo terminal estabelece “um novo padrão de embarque e desembarque” para a região metropolitana.
“Além do conforto e da segurança, temos percebido uma organização maior entre os operadores e um ambiente mais acolhedor para os usuários”, disse.
Durante o feriado da COP30, entre os dias 6 e 10 de novembro, as viagens para Cotijuba tiveram aumento de demanda. A empresa Transporte Braga chegou a oferecer duas saídas diárias no período. Com o fim do feriado, os horários voltaram ao normal — de segunda a sexta-feira, às 12h, e aos sábados e feriados, às 8h, com retorno às 6h do dia seguinte, partindo de Cotijuba para Belém. Aos domingos, não há operação.

O terminal opera das 5h às 23h, com viagens regulares para Barcarena entre 5h50 e 18h30, além de um horário extra às 22h exclusivo para estudantes. O espaço conta com estrutura moderna de mais de 1,3 mil m², incluindo flutuante coberto, restaurante, lanchonete, banheiros, sala de espera e lojas.
A obra foi executada pela Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop), com financiamento do BNDES, e é administrada pela Companhia de Portos e Hidrovias do Pará (CPH). O local conta ainda com presença permanente da Guarda Municipal de Belém e da Polícia Militar, responsáveis por rondas diárias e ostensivas no entorno.





































