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INDÚSTRIA

ZPE de Barcarena marca virada industrial e reposiciona Pará na agenda econômica do país

Distrito aduaneiro projeta um novo ciclo econômico baseado na agregação de valor, na inovação e na inserção do Estado na agenda nacional de competitividade

A Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Barcarena foi lançada oficialmente nesta quarta-feira (10), em cerimônia realizada no auditório Albano Franco, na Fiepa, e passou a ser tratada por autoridades e representantes do setor produtivo como um divisor de águas na estratégia de industrialização do Pará. Com estrutura de governança definida, empresa administradora formalizada e a primeira indústria já confirmada, o distrito aduaneiro projeta um novo ciclo econômico baseado na agregação de valor, na inovação e na inserção do Estado na agenda nacional de competitividade.

Reunindo mais de 160 participantes, entre empresários, gestores portuários, setor financeiro, escritórios de advocacia, prefeitos, parlamentares e instituições públicas, o evento marcou o reposicionamento do Pará como polo de transformação mineral e de produção industrial voltada à exportação.

O evento foi organizado pela Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec) e pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), Prefeitura de Barcarena e a empresa Bravo Metals. 

A apresentação institucional concentrou falas que reforçaram o papel da ZPE como instrumento de uma nova política industrial no Norte do país.

O presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec), Lutfala Bitar, afirmou que o Estado entra em uma fase inédita de geração de valor local.

 “O Pará não pode continuar exportando riqueza bruta enquanto outros produzem tecnologia com a nossa produção. Estamos inaugurando um ciclo em que a geração de valor, a inovação e o emprego passam a acontecer aqui. A ZPE é o instrumento que reposiciona o Pará na economia industrial brasileira”

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, Paulo Bengtson, destacou que o projeto evoluiu de uma ideia antiga para uma estrutura operacional com governança consolidada.

“O que era tratado como algo distante se torna realidade com governança estruturada, empresa âncora definida e capacidade real de operação. O Pará é hoje o Estado que mais gerou empregos formais no país. A ZPE nasce dentro desse ambiente de crescimento consistente”

Representando o setor produtivo, o presidente da Fiepa, Alex Carvalho, reforçou a necessidade de o Estado avançar na indústria como condição para desenvolver sua economia.  “O Estado produz riqueza, mas precisa transformá-la. O setor produtivo está alinhado, preparado e comprometido. A ZPE abre uma janela de competitividade que reposiciona o Pará entre os grandes centros industriais do país”

Estrutura competitiva e integração logística fortalecem o projeto

A abertura técnica foi conduzida por Fábio Pucci, secretário-executivo do Conselho Nacional de Zonas de Processamento de Exportação (CZPE). Ele destacou que a ZPE de Barcarena nasce em condições superiores a outros distritos industriais do país, especialmente por funcionar como zona primária alfandegada, o que reduz custos operacionais e aumenta a previsibilidade para indústrias exportadoras.

Na sequência, Pádua Rodrigues, diretor de Relações Estratégicas da Codec, apresentou as bases estruturantes da ZPE, resultado de uma reconstrução completa do projeto. Com governança moderna, empresa administradora formalizada, licenciamento ambiental em andamento e R$ 1,5 milhão já assegurados para as primeiras ações, a expectativa é que Barcarena se consolide como o maior eixo de processamento industrial do Norte do Brasil. Ele também destacou o potencial da área em operar como porto seco, o que amplia a eficiência logística.

Bravo Metals confirma presença e aposta na verticalização

O evento também consolidou a entrada da primeira empresa âncora da ZPE. O CEO da Bravo Metals, Luis Azevedo, apresentou o Projeto Luanga, que prevê a produção de metais estratégicos — paládio, platina, ródio, ouro e níquel — com foco em cadeias globais ligadas à transição energética e à mobilidade.

Azevedo destacou que mais de 500 empregos devem ser gerados na fase de implantação e cerca de 400 na operação, com mais de 75% de mão de obra local.

“A Bravo não veio extrair. Veio transformar. A verticalização é um compromisso econômico e estratégico. E Barcarena reúne os elementos necessários para isso: logística, energia, mão de obra e um ambiente institucional sólido”,

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