Das seis hidrovias incluídas nos planos de concessão à iniciativa privada pelo governo federal, três — Madeira, Tapajós e Araguaia-Tocantins — têm papel central no escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste pelo Arco Norte, oferecendo trajetos mais curtos até o Atlântico em comparação com portos do Sudeste e do Sul.
O Arco Norte reúne corredores intermodais, que combinam transporte fluvial, rodoviário e, futuramente, ferroviário, ligando regiões produtoras a portos como Santarém (PA), Itacoatiara (AM), Barcarena (PA) e Itaqui (MA).
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os portos da região movimentaram 57,6 milhões de toneladas de soja e milho em 2024, aumento de 57% em relação a 2020.
A expectativa é que, com a modernização e concessão das hidrovias, o transporte hidroviário se torne mais eficiente e previsível, fortalecendo o uso do Arco Norte como rota de escoamento da produção agrícola.
Fonte: Globo Rural






























