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New Fortress Energy realiza workshop sobre segurança do primeiro terminal de gás natural da Amazônia

O evento abordou a resposta a emergências, reforçando a segurança pública e a proteção ambiental em torno do empreendimento localizado em Barcarena.

A New Fortress Energy, responsável pelo primeiro Terminal de Regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL) da Amazônia, localizado no Porto de Vila do Conde, em Barcarena, promoveu, nos dia 10 e 11 de julho, o I Workshop de Emergências envolvendo Gás Natural (GN) e Gás Natural Liquefeito (GNL). O evento, realizado em Belém, contou com a participação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semas) e teve como principal objetivo demonstrar a segurança do terminal de GNL em Barcarena.

O workshop reuniu especialistas e autoridades para discutir e aprimorar a capacidade de resposta a emergências, fortalecendo a comunicação e a colaboração entre os setores envolvidos para garantir a segurança pública e a proteção ambiental ao redor do empreendimento. A Diretora de Saúde, Segurança, Segurança Patrimonial, Meio Ambiente e Qualidade da New Fortress Energy, Mariana Schaedler, destacou a importância do seminário para disseminar conhecimento sobre o gás natural e o GNL, combustíveis essenciais para a transição energética.

“Esses combustíveis são menos nocivos e emitem menos gases de efeito estufa, alinhando-se às políticas e metas de descarbonização do estado. Nossa meta é mostrar o quão seguras são nossas operações e compartilhar conhecimento com a comunidade”, afirmou Schaedler.

Durante o evento, foram apresentadas palestras sobre os conceitos de Estudos de Análise de Risco (EAR) e procedimentos de emergência relacionados ao gás natural e ao GNL. Os participantes tiveram a oportunidade de aprender e trocar experiências sobre segurança e emergências em operações envolvendo GN e GNL.

O terminal de GNL em Barcarena é composto por um terminal em terra e uma Unidade Flutuante de Armazenamento e Regaseificação (FSRU) em alto-mar, que fornecerá GNL a vários clientes industriais. Além de atender às necessidades energéticas da vasta atividade econômica concentrada na região, o terminal contribui para uma matriz energética mais limpa e sustentável na bacia do rio Amazonas.

Rodolpho Zahluth Bastos, secretário adjunto de Gestão e Regularidade Ambiental da Semas, ressaltou a relevância do evento para promover uma cultura de gestão e análise de riscos. “A avaliação de riscos é um processo integrado que envolve a identificação e a análise dos riscos de uma atividade, bem como a adoção de estratégias e planos para evitá-los e minimizá-los. Iniciativas como essa são fundamentais para a evolução do conhecimento técnico e o nivelamento entre diferentes setores da Semas”, explicou.

No processo de licenciamento ambiental do empreendimento, foram realizadas várias audiências públicas com a participação da sociedade, priorizando a transparência e a qualidade técnica dos estudos relacionados à implantação do terminal.

Ana Beatriz Ramos, Coordenadora de Infraestrutura da Semas, sintetizou o sucesso do workshop. “O evento apresentou à equipe técnica da Semas e demais órgãos estaduais presentes processos e métodos de análise e avaliação de riscos para este tipo de empreendimento e os possíveis cenários de emergências relacionadas ao GNL. Este é o primeiro empreendimento desta natureza licenciado pela Semas do Pará, e o workshop proporcionou a aquisição e integração de novos conhecimentos às equipes do órgão”, concluiu.

Com informações da Ag. Pará

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