Estes condutores estão expostos, levando dúvidas e preocupações para quem frequenta ou somente passa pelo local.
Veja o que disse o repórter Carlos Baia em seu blog:
“No momento que estávamos fazendo uns registros fotográficos para anexarmos a um pedido oficial de providências juntos aos órgãos responsáveis, encontramos a pescadora D. Lúcia Helena, que reside na comunidade fazendinha a mais de 10 anos e relatou sobre o medo que todos passam no local com a exposição destes condutores, um deles inclusive, seguro por um pedaço de corda”.
No momento, crianças brincavam normalmente no local.
As preocupações e dúvidas são:
1 – Além da exposição dos condutores na praia, existe perigo de algum acidente fatal?
2 – Se não existe, quem pode assinar se responsabilizando e descartando qualquer acidente?
3 – A empresa responsável pela distribuição de energia não poderia refazer o local de saída destes condutores, colocando-os onde não se utilize a praia?
4 – A empresa não poderia fazer um papel social, como além de fazer este reparo urgente, colaborar para a construção da orla da praia?
A história / instalação dos condutores e cabos subaquáticos
Em uma matéria no G1/PA em (25/02/2016, 18h44) no link encurtador.com.br/hwAI9, a empresa CELPA (a época), hoje Equatorial dava a seguinte informação:
“Dois circuitos de cabos subaquáticos estão sendo implantados na Ilha do Marajó, no Pará. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (25), pela assessoria da Celpa. A segunda etapa da interligação da Ilha do Marajó ao Sistema Interligado Nacional (SIN) irá conectar a subestação de Vila do Conde, em Barcarena, a subestação de Ponta de Pedras, na Ilha do Marajó. Com um comprimento de aproximadamente 17 quilômetros em cada circuito, os cabos totalmente isolados e protegidos, serão responsáveis por levar energia aos municípios de Ponta de Pedras, Soure, Salvaterra, Cachoeira do Arari, Santa Cruz do Arari, Anajás, Chaves, Afuá, São Sebastião da Boa Vista e Muaná.”
Já em (27/02/2016, com atualização em 06/01/2017) no link encurtador.com.br/kEGNZ, o site da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Estado publicava:
“Uma equipe da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS), responsável pelo licenciamento ambiental da obra, acompanhou, na sexta-feira (26), o lançamento dos cabos subaquáticos no leito da Baía de Vila do Conde, iniciado em Ponta de Pedras vai até a praia do Caripi, no município de Barcarena, em 17 quilômetros de travessia. O sistema subaquático aplicado pela Celpa é pioneiro no Pará e será conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN): dois cabos subaquáticos conectarão as subestações da fornecedora de energia de Barcarena com a de Ponta de Pedras, no Marajó.”
Em 31/03/2017 no site “REDESFIEPA.ORG.BR” A Celpa (à época), hoje Equatorial, através de seu presidente Nonato Castro, no link encurtador.com.br/flDL1, informava:
“De acordo com o presidente da Celpa, Nonato Castro, esse tipo de iniciativa é de extrema importância para o desenvolvimento desses municípios. “Essas obras vão levar muito mais que energia de qualidade, elas levarão melhorias para a vida das pessoas que moram na Ilha do Marajó, proporcionando novas oportunidades de geração de emprego e crescimento econômico e social para a região”, ressalta Nonato.
Cabos subaquáticos e internet – Em 2016, uma tecnologia inédita no Estado foi utilizada pela Celpa para dar início a segunda etapa de interligação do Marajó. Na oportunidade, cabos subaquáticos conectaram as subestações de Vila do Conde, em Barcarena, a de Ponta de Pedras. Além de energia elétrica, os cabos também continham uma estrutura de fibra óptica, para levar internet em alta velocidade. O investimento nessa parte da obra girou em torno de R$ 60 milhões e beneficiou mais de 30 mil pessoas em Ponta de Pedras.
Fonte: Blog do Repórter Carlos Baía.