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Portos e Indústrias

BNDES aprova financiamento de R$ 3,8 bilhões para termelétrica a gás natural em Barcarena

A obra também prevê a implantação de uma linha de transmissão de 3,8 km, conectando a usina ao Sistema Interligado Nacional (SIN)

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou a aprovação de um financiamento de R$ 3,8 bilhões para a construção da Usina Termelétrica (UTE) Portocem I, em Barcarena, no Pará. A obra, que integra o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), também prevê a implantação de uma linha de transmissão de 3,8 km, conectando a usina ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

O projeto, que tem um investimento total estimado em R$ 5,4 bilhões, contará com uma estrutura de ciclo simples e capacidade instalada de 1.571,9 MW, distribuída em quatro turbogeradores. Os recursos financiados pelo BNDES serão destinados às obras civis, aquisição de equipamentos e montagens necessárias para a implementação.

Usina é estratégica para o sistema elétrico

“Termelétricas a gás natural têm capacidade de serem acionadas rapidamente quando necessárias, sendo essenciais durante períodos de escassez hídrica e para o atendimento aos picos de consumo, como à noite ou durante dias quentes, quando a demanda por refrigeração de ambientes é elevada. Por isso, a Portocem atuará como backup do Sistema Interligado Nacional, com energia despachada somente em momentos de pico de demanda de potência e/ou em substituição de usinas indisponíveis”, diz o BNDES.

A usina utilizará gás natural como fonte primária, fornecido pelo Terminal de Importação e Regaseificação de GNL, da Centrais Elétricas Barcarena S.A. (CELBA I). O terminal tem capacidade de 15 milhões de metros cúbicos por dia e já está em operação.

A fonte de energia primária será o gás natural proveniente do Terminal de Importação e Regaseificação de GNL, com capacidade de 15 milhões de m3/dia, da Centrais Elétricas Barcarena S.A. (CELBA I), pertencente à New Fortes Energy, e que já está em operação.

Para o banco, a implantação da usina no Porto de Vila do Conde em Barcarena atende a inúmeras vantagens, como o amplo acesso hidroviário pela Baía de Marajó (para o receber navios com o gás natural), a proximidade à grande demanda de energia (região metropolitana de Belém e a Alunorte, maior refinaria de alumina do mundo fora da China) e a oferta de gás natural para os empreendimentos da região, que atualmente utilizam diesel ou óleo combustível como fonte primária de geração de calor em seus processos produtivos.

“O gás natural vem ganhando importância crescente na matriz elétrica brasileira por tratar-se de um combustível menos poluente, devido à baixa concentração de contaminantes em sua composição. Em comparação ao carvão ou óleo, emite significativamente menos gases de efeito estufa. Isso faz com que projetos como Portocem sejam uma opção mais sustentável, mantendo a matriz energética brasileira mais limpa”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

A diretora de Infraestrutura e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa, acrescenta que o gás natural, considerado um combustível de transição, “tem um desempenho superior aos demais combustíveis fósseis e oferece segurança e estabilidade ao sistema elétrico em um contexto em que se ampliam projetos de geração elétrica a partir de fontes renováveis intermitentes. Esse papel de transição energética permite que o país continue a expandir a geração a partir de fontes renováveis, ao mesmo tempo em que garante a segurança e confiabilidade no abastecimento de energia.”

Portocem 

A Portocem Geração de Energia S.A é uma sociedade de propósito específico, constituída com o objetivo de implantar e operar a UTE Portocem I. Venceu o 1º Leilão de Reserva de Capacidade, em 2021, organizado pelo Ministério de Minas e Energia, Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Tem o início de operação comercial previsto para agosto de 2026.

Fonte: Agência Brasil

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