As exportações brasileiras via portos do Arco Amazônico alcançaram a marca de 66,5 milhões de toneladas de carga no primeiro quadrimestre de 2024. Os dados são do Painel do Estatístico Aquaviário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), consolidados no mês de junho. Desse total, 46 milhões de toneladas foram de minério de ferro, 13 milhões de toneladas de soja e 2 milhões de toneladas de milho.
Segundo a Associação dos Terminais Portuários e Estações de Transbordo de Cargas da Bacia Amazônica (AMPORT), esses números mostram o crescimento do setor na última década. “Os portos do Arco Norte vêm crescendo nos últimos anos. Temos uma vocação natural na nossa região, com rios navegáveis, e vemos nossas exportações aumentarem ano a ano. Somos competitivos em logística e temos expertise em oferecer soluções econômicas e viáveis para nossos clientes”, explica Flávio Acatauassú, diretor-presidente da AMPORT.
EXPORTAÇÃO DE GRANÉIS
O setor também se destaca na exportação de granéis, principalmente milho e soja. “Hoje, temos uma capacidade instalada de 52 milhões de toneladas e investimentos em andamento para mais 48 milhões de toneladas de granéis. Ou seja, teremos uma capacidade de embarque de cerca de 100 milhões de toneladas de grãos nos próximos cinco anos”, explica Acatauassú.
No primeiro trimestre do ano, de acordo com relatório da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), 43,3% das exportações de milho do país saíram pelos portos do Arco Amazônico. “Esse é um retrato da nossa capacidade. Estamos preparados e nos modernizando para continuar crescendo de forma competitiva”, conclui Acatauassú.
O Arco Amazônico engloba os complexos portuários de Porto Velho (RO), Itacoatiara (AM), Santarém (PA), Miritituba (PA), Vila do Conde (PA), Santana (AP) e Itaqui (MA), reforçando sua posição estratégica no panorama das exportações brasileiras.