O Sistema de Distribuição de Gás Natural (SDGN), operado pela Companhia Gás do Pará, movimentou mais de 65 milhões de metros cúbicos de gás natural entre março e junho de 2024. Regulada pela Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon), a operação foi iniciada este ano e já representa um marco importante para a infraestrutura energética do estado.
Na quarta-feira (10), servidores da Coordenadoria Técnica de Gás da Arcon visitaram a filial da Gás do Pará em Barcarena. A equipe acompanhou o processo de regaseificação e odorização do gás natural, etapas essenciais para o transporte do combustível até a indústria de alumina, um dos principais clientes da empresa. A fiscalização teve como objetivo verificar o cumprimento dos itens estabelecidos no contrato de regulação da operação.
NOVAS COMPETÊNCIAS DA ARCON
Desde o final de 2023, a Arcon passou a incluir a fiscalização de gás natural em seu escopo de atuação, que antes se concentrava apenas na área de transporte. “Temos um trabalho árduo a fazer. O Pará está passando por um momento importante, histórico, e a Arcon tem um papel determinante nisso. Estamos com nossos profissionais cada vez mais se qualificando e precisamos contribuir para que os serviços de saneamento, gás e energia sejam eficientes”, destacou Fabrício Costa, diretor-geral da Arcon.
EXPANSÃO E NOVOS PROJETOS
Em Belém, o diretor-presidente da Gás do Pará, Fernando Flexa Ribeiro, recebeu uma comitiva da Arcon para apresentar os projetos de expansão da distribuição de gás. A empresa está prospectando novos clientes e planejando a introdução do gás natural veicular (GNV). “A Gás do Pará está em operação desde março e temos vários contratos assinados com indústrias de Belém, Marabá e Oriximiná. Quanto à regulação, precisamos trabalhar juntos para fortalecer tanto a Companhia quanto a agência reguladora. Vamos transformar o Pará em um dos maiores do Brasil na movimentação de gás”, afirmou Flexa Ribeiro.
PREPARAÇÃO PARA A COP-30
A operação se consolida com vistas em outras oportunidades, como a realização da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30), para avançar na transformação da matriz energética no estado.
“Vamos poder abastecer Belém trazendo o gás natural veicular para atender os operadores de veículos por aplicativos, taxistas e a população que tiver interesse em fazer a mudança de matriz de combustível de carros. O produto deve chegar aos postos com preço abaixo da gasolina e rendimento maior. É um ganho duplo para o consumidor e que prepara Belém para a COP, diminuindo a poluição ambiental”, acrescenta Flexa Ribeiro.
Fonte: Agencia Pará