“Rainha do abacaxi; e do alumínio, é a capital”, o trecho da música de Waldo Possa define um pouco da história e temporalidade de um processo que acelerou o crescimento de Barcarena: a instalação de indústrias, um movimento acelerado que proporcionou transformações econômicas, políticas e sociais na região.
Foto: Divulgada na Internet
Com a implantação do Porto de Vila do Conde, a cidade começou a atrair investimentos públicos e privados para instalação de indústrias de beneficiamento de minérios, como a bauxita, que dá origem ao alumínio. Uma dessas empresas que se fixaram na região foi a Albrás, que entrou em operação em 1985. Com 37 anos de atividade em Barcarena, a maior produtora de alumínio primário do Brasil quase foi implantada em Mosqueiro; o projeto inicial só não se concretizou por conta da forte recusa do então governador do Pará, Aloysio Chaves. Pouco tempo depois, a localização estratégica de Barcarena atraiu o empreendimento para a região.
Começava assim uma nova fase no desenvolvimento da cidade – em 4 de abril de 1986 a Albras realizou sua primeira exportação de lingote, nessa data, o navio Sun Rokko Colombo desatracou do porto de Vila do Conde carregado com 26,5 mil toneladas de metal destinados aos Estados Unidos. Assim, ao mesmo tempo em que impulsionava o desenvolvimento e o crescimento populacional de Barcarena, a empresa dava os primeiros passos para se tornar a maior produtora de alumínio primário no Brasil.
Desde 2011, a Hydro, a multinacional de origem norueguesa, é a principal acionista da empresa, com 51% das ações do empreendimento.
Fonte: https: gramsci.org, revista Alumínio, Hydro
Por: Edinei Campos – Portal Barcarena